segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

SEMED realiza avaliação dos indicadores da qualidade na educação - relações raciais na escola

A Secretaria Municipal de Educação - SEMED, realizou na sexta-feira (01) a Avaliação dos Indicadores da Qualidade na Educação - Relações Raciais na Escola, com objetivo de avaliar as práticas em relação a implementação da Lei 10.639/2003 que torna obrigatória a inclusão no currículo da Rede de Ensino da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”.

Os Indicadores da Qualidade na Educação - Relações Raciais na Escola é um instrumento com base numa metodologia participativa que permite a comunidade escolar realizar um diagnóstico, ao tempo em que descobre novos caminhos para a construção de uma educação com a marca da igualdade racial.

Os Indicadores da Qualidade na Educação – Relações Raciais na Escola são compostos por sete dimensões:

(1) Relacionamentos e atitudes,
(2) Currículo e prática pedagógica,
(3) Recursos e materiais didáticos,
(4) Acompanhamento, permanência e sucesso dos/das estudantes na escola,
(5) A atuação das/dos profissionais de educação,
(6) Gestão democrática,
(7) Para além da escola.

A avaliação aconteceu com a participação de representantes das 16 instituições que atendem o Ensino Fundamental, entre eles: gestores escolares, professores/as, conselheiros/as escolares e estudantes.

Cada Dimensão e indicadores apresentaram um diagnóstico, servindo de base para a elaboração de um plano de ação com propostas de melhoria das situações elencadas nas discussões.

Toda criança, adolescente, jovem e adulto têm direito a uma educação de qualidade e inclusiva, baseada no reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos diversos povos que ajudaram a formar nossa sociedade, ou seja, um ambiente escolar que respeite a diversidade.

Para a diretora da Escola Municipal de Tempo Integral João Paulo II, Professora Fátima Gomes que participou das discussões na Dimensão 1, destacou que “Muitas práticas e atitudes as quais estamos discutindo acontecem nos espaços das nossas instituições, mas precisamos avançar mais um pouco no sentido de reeducar os olhares de toda a comunidade escolar e efetivar esse debate para que se construa uma sociedade com mais cidadania e respeito ao outro”.

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